17 de jan. de 2010

Uma e quarenta e oito

Ah! Sei lá! Deu vontade de escrever. Assim mesmo, sem assunto. É coisa que venço fácil, quando tem algo pra me ocupar a cabeça. E sabem vossas senhorias que não estou falando de chapéus, piolhos e muito menos chifres. Ultimamente cabeça vazia não tem sido oficina do capeta; tem sido oficina do twitter. Ou talvez o próprio twitter seja a tal oficina. Onde inúmeras cabeças como a minha, que apesar de terem um mundo de coisas pra fazer renunciam a isso tudo em nome do ócio disfarçado em atividades computadóricas, se encontram para consumir e traficar asneiras.

Sei o que vocês estão pensando. “Quem é esse maluco mesmo? Um cara que admite que está escrevendo sem pauta, que twitta sem pauta e que enfim faz tudo sem pauta, não deve lá ser muito boa gente.” E vocês estão certos. Eu não sou boa gente. Na verdade eu sou um maluco, um enigma que eu mesmo ainda não consegui decifrar. Talvez eu seja indecifrável. Filosoficamente indecifrável. Cientificamente improvável. Poeticamente cantável nas janelas das moças belas, amorosas e donzelas. Sei não. Melhor parar. Quando me aventuro a escrever sem assunto sai uma merda. Totalmente diferente de quando tenho um assunto previamente escolhido, que sai uma bosta. Na escala das coisas ruins, é bem provável que bosta seja melhor que merda. Eu, particularmente, não sei de onde provém tal afirmação. Provavelmente de algum cagão.

Ta bom! Chega de escrotice por hoje! Era só pra dar as caras por aqui (não estou falando de distribuir exemplares da revista Caras, prestem atenção). Esses textos assim pseudo-libertários são bem perigosos. Não é todo o mundo que acredita na minha loucura madrugadeira sem que eu mostre um diagnóstico psiquiátrico. E acabam torcendo o nariz e todo o resto pra mim ao me ver na rua. É que na verdade Fernando Lago, este calhorda, é um cara muito doido escrevendo, principalmente de madrugada.

Meninas, apaixonem-se por mim, se quiser.

Fernando Lago Santos

Aos 15 dias do mês de Janeiro do ano de 2010. Às 2:48 – Horário de Brasília

2 comentários:

Pode se jogar, mas não esqueça a sua bóia, viu?