27 de nov. de 2008
Alain Caron
26 de nov. de 2008
QUEM SOU EU
QUEM SOU EU
Sou escritor, Mas nada publico
Com o que escrevo guardado fico
Compositor, mas isso nem tanto
O que componho só eu quem canto
Eu não sou nada, não sou ninguém
Se me engano, então sou quem?
Mas eu não ligo, eu vou andando
Sou só na vida mais um Fernando
2005
CONFUSO POEMA COMPOSTO COMO UMA ÉGUA IBÉRICA (OU COMO O ANDAR DOS ÉBRIOS) ou
CONFUSO POEMA COMPOSTO COMO UMA ÉGUA IBÉRICA (OU COMO O ANDAR DOS ÉBRIOS) ou
CANTO LÍRICO DE BOA NOITE
Boa noite, eu te digo.
E me dizes: Boa noite
Caminho pelas ruas
imaginando
O que me dirias
Se me considerasses
Mais que um mero aprendiz
E te vejo rindo
Familiarmente
E tocando-me a mão
E tocando-me o rosto
E tocando-me os lábios
(com teus lábios)
Ai!
Que desespero
Amar a um diferente
Que me é indiferente
Que desespero é querer
um amor que não me compete
E que me é competido
Por alguém
Que vale muito mais que eu.
Boa noite, eu te digo.
E tu não me dizes nada
Nem ouviste-me sequer...
Fernando Lago Santos
23 de Dezembro de 2006
25 de nov. de 2008
Resumo do artigo publicado nos anais do II Encontro de Educação, Marxismo e Emancipação Humana - Território de Irecê
Os dilemas da interdisciplinaridade e os desafios do Trabalho Interdisciplinar no Curso de Pedagogia: reflexões iniciais[1].
Fernando Lago Santos[2]
RESUMO
O estudo teve como objetivo refletir as práticas interdisciplinares que vêm sendo vivenciadas no Curso de Pedagogia, especialmente nos dois primeiros semestres. Problematiza as contradições da sociedade capitalista e as exigências curriculares demandando práticas interdisciplinares. Questiona até que ponto essas práticas interdisciplinares buscam a superação da fragmentação do conhecimento na sua essência ou apenas atendem às demandas de formação do trabalhador flexível necessário ao novo modelo de produção capitalista. A teoria do conhecimento norteadora do trabalho foi o materialismo histórico-dialético, adotando como referências teóricas básicas para o estudo da interdisciplinaridade os autores BIANCHETTI; JANTSCH (2003) e BRINHOSA (2003). O estudo foi de cunho teórico- prático, o qual se analisou as práticas vivenciadas iluminados pelos referenciais teóricos acima citados. Os resultados indicam que as práticas até então vivenciadas se aproximam de uma concepção idealista, visto que, o que se tem na verdade é buscado a solução para a fragmentação do conhecimento por meio da abordagem que não tem avançado para além do conceito como metodologia, e ainda tem se rendido à salvaguarda nos moldes capitalistas. Desse modo, conclui-se que a interdisciplinaridade numa perspectiva critítico-emancipatória, só é possível pelo materialismo histórico-dialético, pois esta teoria possibilita a necessidade de uma análise interdisciplinar para além dos conteúdos e metodologia escolares, sobretudo, para além da organização escolar, ou seja, para toda a sociedade.
Palavras chave: Interdisciplinaridade, práxis pedagógica, pedagogia, currículo.
[1]Trabalho realizado no componente curricular Trabalho Interdisciplinar do Eixo III sob a orientação da professora Maria Nalva Rodrigues de Araújo.
[2] Graduando do III semestre em Pedagogia do Departamento de Educação Campus X - DEDC- X da Universidade do Estado da Bahia-UNEB.
Trecho Inicial do texto
(Corrigido pela Profª Drª Maria Nalva Rodrigues de Araújo e Profª Msc. Luzeni Carvalho - Uneb - campus X.)
Este trabalho é o resultado dos debates, interrogações, problematizações realizados no componente curricular Trabalho Interdisciplinar do Eixo III do Curso de Pedagogia no Departamento de Educação/Campus X da UNEB, localizado em Teixeira de Freitas. O mesmo teve como objetivo refletir os desafios de um trabalho interdisciplinar no contexto da sociedade capitalista, sociedade essa, de contradições permanentes.
A discussão do complexo interdisciplinar é uma constante no âmbito educacional, sobretudo nos cursos de formação para professores. A abordagem da interdisciplinaridade tem sido uma exigência dos cursos acadêmicos, nas escolas de ensino fundamental e médio como uma proposta supostamente redentora para a educação, que se encontra problemática devido à fragmentação dos conteúdos, estes separados em matérias ou disciplinas. Objetiva-se com o presente texto refletir e relacionar as concepções teóricas, a partir de dois artigos concernentes ao tema, com a experiência, por nós vivida através da disciplina Trabalho Interdisciplinar do Eixo I e II (cursadas no primeiro e segundo semestre respectivamente), componente curricular do curso de Pedagogia que busca inter-relacionar os assuntos acadêmicos do semestre em curso entre si.
17 de nov. de 2008
Música - arte inerente II (eu prometi, né)
O que aconteceu foi o seguinte. Tendo eu já aprendido a manejar o violão e a tirar um som mais ou menos dele (menos pra mais do que pra menos), alguns equivocados acharam que, por ser irmão de um baixista, eu sabia tocar baixo também. Eu tinha vergonha de dizer que não sabia nem que notas o baixo tinha. Um belo dia eu quase entrei numa fria. Tinha um baixo sobrando na igreja e o pessoal falou me apontando: bota esse menino aí pra tocar. Ele é irmão do baixista da São Francisco... Fugi. esquivei-me da maneira que pude; e o povo insistindo, porque achavam que era modéstia minha. Consegui escapar desta.
Mas foi a partir dessa situação que eu pensei: não é possível eu não saber nem uma notazinha de contrabaixo! E acabei descobrindo - por boca do próprio cabra que insistia em pensar que eu sabia tocar baixo - que as cordas do baixo nada mais eram que as quatro primeiras cordas do violão, com uma oitava abaixo. E me explicou o que era obvio: a primeira nota que se fazia no braço do violão, que era a tônica (perdoe ser tão tecnico), equivalia àquela nota no baixo... Creio que não me entenderam, porque sou péssimo em explicar essas coisas tecnicas. O importante é saber que eu descobri como se fazia uma nota no baixo, e que aprendi a identificar o seu som numa batida musical. Logo comecei a treinar tocando as músicas que eu tinha gravadas em casa (em K7, acredite se quiser), tirando de ouvido o baixo e executando nas três primeira cordas do violão. A que eu mais gostava era "Como és lindo" de Vida Reluz (Walmir Alencar): "Te olhar, te tocar e te dizer meu Deus como és lindo..." Eu achava harmonioso e ao mesmo tempo cheio de estilo.
Um dia, estando eu no grupo de oração Raio de Luz (saudades daquele tempo!) ouvi falar sobre o retiro do Musfec e dei um jeito de ir. Foi nesse retiro que a história toda começou: a minha como músico e a do Minstério Gabriel, que aconteceram concomitantemente. Foi neste inesquecível retiro de 2002 que eu conheci Isaque e Paulo André, dois meninos da comunidade São Lourenço, que até então eu nem sabia existir. Ficamos Paulo André, eu, Júnior - um grande amigo que hoje é seminarista - Bruno, Wanglis, entre outros santos no mesmo quarto. O retiro foi no centro diocesano e os quartos eram cômodos, com quatro beliches cada um, se minha memória não me engana.
Travei amizade com Paulo André, que ficava sempre junto com a minha turma por conta do quarto; e com Isaque, que também ficava junto por conta de Paulo André. É comum trocarmos convites de visitas aos nossos respectivos grupos de oração. Convidei-os ao Raio de Luz, que era o meu grupo na época; e eles me convidaram ao Mensageiro Gabriel, que é o grupo da comunidade são Lourenço, que como disse eu nunca tinha ouvido falar.
Neste retiro estava também Erivelton, que eu conhecia apenas por ser irmão de Tom, que tocava junto com meu irmão na São Francisco. Esses anacronismos são o melhor da história! Mesmo não conhecendo Erivelton direito, combinei de ir com ele ao grupo de oração "um dia desses". Quando chegou o "um dia desses" eu fui à sua casa e fomos ao tal grupo. Minha mãe, coitada, ficava com o coração na mão porque só ouvia más histórias sobre este bairro.
Numa certa segunda feira - o nosso grupo é às segundas feiras - Erivelton foi passar em minha casa para irmos ao grupo e me flagrou tocando "Como és lindo" nas cordas de cima do violão. Disse: Ah, você toca é baixo! Vamos lá! Vamos à igreja que você vai tocar baixo, profetizou.
Uma semana depois eu era chamado pra tocar baixo no grupo de oração, porque o baixista iria faltar. Fui. Foi a primeira vez que peguei em um baixo. Um desastre, pra quem entendia da coisa: dedos entrevados, batidas fora do tempo, ritmos sem noção... Desastre total! Mas como sou um ser humano teimoso, voltei na outra semana, e na outra e em todas as semanas em que Demir, o baixista oficial, faltava. Quando Demir saiu definitivamente eu me tornei oficial. Já então tocava um pouquinho melhor.
O processo foi longo. Digo, está sendo longo, pois ainda não acabou... Continuo aprendendo a cada dia. Sou um ser inacabado e, como já diz Erivelton, sem nem conhecer Socrates: cada vez que aprendo mais descubro que não sei de nada. Eu ainda busco crescer no contrabaixo. Minha grande dificuldade desde 2003 até hoje é não ter o instrumento em casa... E é isso que admira a alguns músicos que me conhecem. Sei pouco, mas o pouco que sei o sei sem "malhar" em casa, sem ficar horas na frente de um video tentando tirar os slaps do "troncho" da vez (o troncho da vez agora é Alain Caron). Mas eu espero crescer a cada dia mais. A vida não pára. Eu também não posso parar. Não posso e não quero. Viva a dialética!
16 de nov. de 2008
Musica - arte inerente
13 de nov. de 2008
Poesia à amiga de minha amiga
10 de nov. de 2008
MEDO
Eu não tenho medo de Sadan ou Pinochet
Que venha o Osama
Aqui vai comer lama
Porque eu sou brasileiro e vou ter medo por quê?
Seja ele a mão armada
seja ele a pura mão
Eu não temo terremoto
Muito menos furacão
Porque eu sou brasileiro, vou temer o que, então!
E estou bem alarmado com tanta corrupção
eu só vejo o meu dinheiro indo embora o tempo inteiro
E entrando na maleta do famoso mensalão
de que adianta sem medo eu viver
Se sem medo é pior
Se sem medo e sem ver
O meu mundo vai embora no bolso do Zé povinho
Prefiro me mandar
E com coragem enfrentar
O Sadan e o Pinochet
Poesia de 2006 - sem título
Não como se fosse o último
A vida é mais animada
Se cada dia for o primeiro
A vida é maravilhosa
Se desenhada a cada dia
E se a cada dia
Nos derem uma folha em branco
Não fique a chorar
Imaginando que não mais nos veremos
A esperança é a última que morre
E ainda não morreu
E ainda não morremos
Sejamos perpétuos enquanto vivemos,
Porque quando morrermos não seremos mais perpétuos.
Sejamos felizes para sempre hoje
E amanhã recomecemos pelo era uma vez.
Não percamos tempo chorando
especulando o mal
Ganhemos tempo sorrindo
especulando o bem
Vivamos a cada dia
Como se fosse o primeiro.
(Fernando Lago Santos - 01 de Novembro de 2006)
6 de nov. de 2008
Clássicos do 100 Ofensas 100 Vergonha
Como aqueles que me acompanham já sabem, o 100 Ofensas 100 Vergonha foi o meu primeiro blog, baseado em uma sessão do meu caderno em que eu satirizava as situações reais com frases alfinetadas... Minha visão crítico-política caiu muito de atividade a partir do segundo semestre de 2007; não sei que explicações se dariam para este acontecimento, mas o fato é que o 100 ofensas praticamente saiu de atividades. Uma vez que tenha gostado muito do trabalho feito anteriormente, transponho aqui algumas frases antigas, contidas neste quadro.
Julho de 2007 - Época do Pan
- Ouço vaias... O Lula está por perto?
- A voz do povo é a voz de Deus. Naquele tempo, deus disse a Lula: Uuuuuuuuh!
- PAN em Brasília. Categorias: arremesso de maletas; corrida de "Pega-ladrão"; natação em dinheiro de verba pública; enchimento de cueca (com dinheiro, claro);hipismo com gado superfaturado; corrida de lobby; 100 milhões sem barreira; arremesso de pizza; e outras coisas do tipo...
- No levantamento de peso, quem faz a cara mais feia ganha.
- No basebol, quem cospe mais denso leva o ouro.
- Já diz o ditado, quem com porcos se mistura joga basebol.
- O basebol podia ser o esporte favorito dos brasileiros, já imaginou quão divertidas seriam as brigas de torcida?
- O clima de Pan está mesmo mexendo com os brasileiros; até a Anac ganhou medalha...
- Brasil, terra de tanta cruz...
- Todos os seres humanos são iguais perante a lei, é claro que os senadores não são humanos, eles têm foro privilegiado...
- Já tem gente dizendo por aí: " Minino, você viu a filha de fulana? Quebrou o decoro! Parecia uma moça tão direita...
- Como os records, o decoro parlamentar é feito pra ser quebrado
- Ai, ai, carrapato não tem pai, nem lobista pra pagar pensão...
- Já tem cara chegando pra minina e dizendo: E aí, vamo fazer um lobby?
- Dizia minha avó, quem não tem cão caça com o do lobista...
- Por que falar tão mal do Brasil, um país organizado, onde todas as funções são bem divididas: O magnata rouba, a imprensa denuncia, a PF investiga (com uma daquelas operações de nomes criativos) e prende o indivíduo, e o juiz solta... Pra que mais organização num país?
- A máquina administrativa do Brasil está quebrada e não tem mecânico...
- A economia do Brasil não economiza nada
- O pessoal da aviação do Brasil anda cada vez mais aéreo...
- É uma pergunta que todo mundo devia fazer antes de entrar num avião: E se a ponte aérea quebrar?
- Ainda não entendo, o brasil vai crescer pra cima ou pro lado?
Clássicos - Os primeiros motes
- Se o Brasil mudou não levou bagagem.
- Se o Brasil mudar, vamos parar no Paraguai.
- Maior que a rivalidade entre Brasil e Argentina é a rivalidade entre Brasil e Paraguai na Foz do Iguassu (será que é assim mesmo que se escreve?).
- Política é sempre igual. Maravilha pros governantes, uma porcaria para a oposição e o mesmo de sempre para o povo.
- Quando é que o Brasil vai declarar a independência?
- A independência é igual a filme de cinema em cidade do interior. D. Pedro fez o Independência e até hoje esperamos entrar em cartaz.
- Xadrez é um jogo de estratégia. Mas ninguém gosta de ficar no xadrez. (essa é boa!)
- A vida é um jogo onde a gente nunca ganha.
Agosto de 2006 - Após copa do mundo
- O Brasil perdeu. E continua perdendo.
- A França venceu o Brasil numa jogada sincronizada em que o Henry levantou o braço e deixou Roberto Carlos meio lezo.
- A culpa foi do Roberto Carlos. É isso que dá ficar compondo no Campo. São tantas emoções!
- A seleção (é com c ou com s?) tinha de fazer igual à frança: o negócio é apertar a marcação e o resto, Zidane!
- Eu também entrei pra turma do zidane. Zidane o Ronaldinho, zidane o Ronaldo, Zidane o Cafú (com todo respeito - temos que respeitar a Terceira idade) Zidane o Parreira e assim sucessivamente, mas se quiserem esquecer o sucessivamente e zidanar tudo junto eu não ligo - É até melhor.
- A seleção de Portugal perdeu por jogar muito na frente. Também, com um gaúcho no comando...
- Portugal não chegou á final porque faltou um intérprete pro Felipão.
- Na proxima copa eu vou torcer pro Tabajara
- Nessa copa os brasileiros jogaram muito... Jogaram muito dinheiro fora comprando bandeirinhas, buzininhas, cornetinhas... (ô barulhinho infernal!)
- A copa acaba e a tristeza de não poder mais matar o trabalho.
- Na copa vale tudo. Até chingar a irmã dos outros pra receber uma chifrada.
- Acho que o italiano chamou o Zidane de corno, porque ele armou logo os chifres...
- Leitura labial. Veja o que o Matarazzi (esse cara é da máfia!) disse pro zidane: "Nostro sovacco ê mui mai fedorento que tuo!" Zidane não aguentou tal inverdade: "Nom ser Verrô" disse em italiano com sotaque francês.
- O goleiro mais famoso nesta copa foi o da Costa Rica. Aonde eu ando na rua eu vejo gritar o nome desse cara. Se alguém tropeça numa pedra grita: Porras! se perde um jogo grita Porras! o cara é POP!
- Sexta feira. Todos estão reunidos na sala. Não se escuta um pio na casa. Final de copa? Que nada! É o último capítulo da novela das oito!
- É incrível como o brasileiro é tão besta a ponto de se deixar viciar por uma novela. E fica todo mundo feito um Zumbi na frente da Tv, todos os dias´`as nove horas. Exatamente agora. Agora? peraí eu estou perdendo? Não acredito!
- Eu não sou viciado! só assisto pra analisar!
- A terra santa não é mais tão santa.
- Pra tirar Israel do seu pé o Líbano vai ter que resbolá (essa foi boa! Admita! você riu, não riu?)
- Se você sente um vazio em sua vida, como se faltasse algo. Case-se com uma cozinheira.
- Os homens se cazam com as moças para fazê-las mulheres. Mas, sabem como é que é. Hoje em dia o mundo evoluiu e as coisas já Vêm pronta de fábrica.
5 de nov. de 2008
Poeminha mixurica feito para o "Quem sou eu" do Orkut
Cansei da repressão
Vivia sob constantes maus tratos
Da ditadura da Timidolândia.
Segurei na calda de um cometa
E na mão de uma moça que eu achei que merecesse
E juntos caminhamos
Pra fora desta pátria.
E fugimos dos soldados
E fizemos passeata
E cantamos hinos lindos
Me exilei do país dos tímidos
Mas a democracia do mundo real é ainda mais cruel do que a doce ilusão de amar.
Fernando Lago - 23/10/2008
3 de nov. de 2008
Pátria Amada - projeto
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(Deputados em reunião fechada)
- Como, vêem, meus caros, se pontecializarmos as nossas forças e maximizarmos a nossa economia, teremos um superávit positivo independentemente de as análises mostrarem um quadro infavorável para nosso capital especulativo.
- E que quer dizer isso, deputado?
- Sei lá! Vi isso numa revista. Mas se dissermos isso na coletiva o povo se sentirá satisfeito.
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(Deputado e acessor)
- Os jornais dizem que foi encontrada uma bolada em sua conta no Banco Nacional, deputado.
- Calúnia, difamação! Intriga da oposição! Ninguém jamais vai achar um centavo sujo em qualquer conta nacional minha!
- Claro! O senhor é um homem pobro, honesto! Digno...
- Não é que toda a parte ilegal eu mando pra Suiça...
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(Deputado apresentando sua cidade ao gringo)
- Como vê, Mister Jones, eu sou um dos poucos deputados que cuidam bem da sua cidade.
- O que é aquilo? Não é um bando de mendigos maltrapilhos com faixas dizendo: "FORA DEPUTADO!" ?
- Aquilo? Não! São atores contratados pra representar nosso passado.
- São bem convincentes...
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(Entrevista coletiva)
- Deputado, como se sente diante das inúmeras acusações que chovem contra o senhor?
- Gripado...