Não feche o seu portão
Preciso me encontrar
Favor deixar entrar
Fazer uma audição
Preciso conferir
Se eu estou ai
Tenho quase certeza
Musa da beleza
Que estou residindo no seu coração
Não tente me expulsar
Que eu não vou sair
Cê não vai resistir
Meu jeito de te amar
Eu preciso, princesa
Desta sua lindeza
Me dê a sua mão
Que em seu peito-nação –
Meu principal destino – vou me exilar
Se você não sentir
Que há uma luz acesa
Me diga com clareza
“Eu não te quero aqui”
Pois o meu coração
É um grande fanfarrão
Não vai desconfiar
Se você não falar
Que já não me quer bem, que tenho que sair
Não tenho esperteza
E não vou insistir
Porém há de convir
Pra mim será surpresa
Mas eu não vou chorar
Se você não me amar
Mas não será em vão
Se meus escritos são
O jeito de expressar minha feliz tristeza
Fernando Lago – 12 de Junho de 2010
Nando, que lindo!!!!!!
ResponderExcluirEu costumo dizer que os poetas só são felizes na tristeza... no momento mais sublime de alegria as palavras saem pra bailar dentro da gente e nós as perdemos, mas qdo o choro é persistente e vence... as palavras ganham vida, ganham sentimento, forma, contorno.
É um presente te ler! Sempre
Gds beijos!
Muito obrigado por comentar, Nanda! Faz bastante sentido a sua teoria sobre a inspiração. rsrs
ResponderExcluirBeijo!
A prisão é burra na essência. No coração nem ele manda! Abs meu caro.
ResponderExcluirSábias palavras...
ResponderExcluirMuito obrigado, Rod! Honra te ter por aqui!
Abraço!