5 de jul. de 2009

As meninas do Leblon

As meninas do Leblon não olham mais pra mim... Foi essa a polêmica frase, disposta abaixo do meu nickname do MSN que eu, por mofa ou por loucura, repeti inúmeras vezes durante toda a semana. Mofa, loucura ou alguma coisa inexplicável, que me invadiu. Melhor parar. Daqui a pouco começo a fazer auto-juízos e quando passo a julgar a mim mesmo eu sou implacável.

De um jeito ou de outro, a inocente frase deu o que falar. Amigos meus, curiosos, maldosos ou simplesmente preocupados com o estado mental desta criatura não muito lúcida que vos escreve mandaram-me mensagens querendo saber que raios quereria eu dizer com aquilo, quem eram as meninas do Leblon e porque diabos elas não olhavam mais pra mim. Remédio outro não achei senão rir interiormente. As melhores patacoadas de Fernando Lago são aquelas que poucos entendem ou que só ele entende – ou às vezes nem isso. Agora que a vida e a dona Net me dão oportunidade de discorrer algumas linhas sobre tais patacoadas, é mister explicá-las, se é que isso esteja ao meu alcance.

Nunca estive no Leblon. A vida lá ainda não me levou. E penso que dificilmente levar-me-á. Também não conheci meninas de lá. Pelo menos não que tenha chegado à mim alguma informação de sua naturalidade. Portanto, por favor, não me pergunte que andei fazendo eu às meninas do Leblon pra que elas não queiram mais olhar pra mim. A história é outra.
A inocente frase foi tirada de uma música que especulo ser do Hebert Viana, que há tempos ouvi não sei nem mais onde. O nome da música é óculos, ou algo que tenha a ver. Acontece que nessa semana eu fui condenado por um juiz-oftalmologista a usar óculos; sentença irrevogável. E é por isso, e só por isso que disse que as meninas do Leblon não olham mais pra mim. Não é nada de novo; elas nunca olharam.

Quanto às meninas de Teixeira e regiões adjacentes, acho melhor não tecer nada sobre elas. Tenho certos receios de ter de afirmar que sempre olharam pra mim, mas de olhos atravessados. Ou que sempre olharam sem me ver... Chega de romantismos baratos. Melhor me render à alegria inexplicável de que alguns amigos malucos deste maluco estão cheios hoje e dar vivas às meninas. Viva as meninas do Leblon! Viva as meninas de Teixeira! Viva as meninas do Brasil!

Um tanto ou quanto ridículo... Mas perdoa-se...

Fernando Lago – 05 de Julho de 2009

2 comentários:

  1. Oii! Adorei o texto.
    E o blog tbm.
    Sobrevivo aos óculos há anos já..hehe.
    Obrigada por passar no meu blog!!

    Fereh.

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  2. rsrsrs

    It's the life! The glass life!

    Grato pelo comentário! Volte sempre!

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Pode se jogar, mas não esqueça a sua bóia, viu?