18 de jul. de 2009

Ensaio sobre a cegueira


Os que me acompanham nestas aventuras e desventuras pela vida virtual, hão de saber que é pretensão minha ler o livro Ensaio Sobre a Cegueira, do mesmo José Saramago de quem há tanto se ouve por aqui.

O começo de todo esse barulho acerca do Nobel vocês já conhecem. Eu já tantas vezes o repeti. Logo que terminei de reler um livro relacionado à minha faculdade e que me tinha entrado pouco na memória, julguei que era mais do que hora de eu começar a ler algum Romance de Saramago, cuja linguagem há tanto eu já lia diariamente no seu blog. Corri à biblioteca da UNEB a ver se achava alguma coisa do lusitano por lá. Vi alguns e li uns resumos. De todos os resumos interessei-me mais pelo referido Ensaio Sobre a Cegueira, que recentemente tinha sido transformado em filme. Logo tracei um plano de estudo: leria o romance e posteriormente assistiria à obra cinematográfica, para analisar as duas linguagens. Tenho essa mania. Mas dificilmente cumpro. Até hoje, por exemplo, ainda não assisti ao filme “O poderoso chefão”, baseado na obra de Mário Puzo, que li e gostei muito.

Meus planos, porém, foram frustrados por dois simplórios motivos.

O primeiro deles foi um fato bem simples: não encontrei o livro. Calma! Os livros não estão em escassez, nem a edição foi esgotada ou coisa e tal... Não é isso. O dinheiro é que é escassez no meu bolso. (Por que será que o brasileiro lê pouco?) Não encontrei o romance na biblioteca da UNEB, e os resumos que vi dele tinha sido justamente nos outros livros do autor que tinha folheado na biblioteca. Não achando melhor opção, optei pelo “não tem tu, vais tu mesmo”. Peguei O Homem Duplicado, que era a minha segunda opção.

O segundo fato que implicou, foi porque o destino obrigou-me a assistir, na semana passada, o filme Ensaio Sobre a Cegueira, a propósito de um componente curricular do curso de Pedagogia que trata da inclusão social. Assisti-o antes mesmo de ler o livro, o que acabou com o meu plano traçado. Mas se todo plano ocorresse como foi traçado a vida seria muito chata mesmo!

Não vi problema na coisa toda, Gostei do filme e recomendo. Mas ainda estou doido para ler o livro. Quem tiver aí me empresta! Mas só depois que eu terminar O Homem Duplicado, que já está pausado devido às leituras da faculdade...


Fernando Lago – 18 de Junho de 2009

2 comentários:

  1. Assiti ao filme e gostei muito, principalmente pela direção de fotografia que foi para mim espetacular...
    Nunca tinha visto falar do "O homem duplicado" mas anotarei na minha lista, pelo título deve ser interessante...
    No mais, te desejo sorte na procura do livro, é realmente algo chato quando você quer ler um livro e não o encontra...

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  2. Valeu Igão!

    Minha próxima postagem será sobre o filme. Já está escrita, mas ainda não pude publicar.

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Pode se jogar, mas não esqueça a sua bóia, viu?