Como não tenho tido nada pra postar ultimamente, segue aí uma poesia mesmo...
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Cansei da beleza
Imposta pela sociedade
Já cansei destes prédios
Desta cidade
Vou para o campo
Vou para a mata
(Beleza de verdade)
Seguro a mão de minha amada
Amor, amizade
Seguro a cintura de minha amada
Isenta de vaidades
Fúteis (brinquedos)
Da leviandade
Na simplicidade amamo-nos
E no nosso amor há espaço para pouco
(Um milhão de coisas, apenas)
Mas seguimos, braços dados
Cabelos esvoaçados
Garganta inflamada pelo vento frio
E rio
Porque a risada dela, mesmo rouca, me faz sorrir
Cambaleando nas ruas
Rindo à toa
Bêbados de amor
Flagrante união
Lá vamos nós dois
(Quase um só)
Espantar os abutres
Da nossa plantação
Fernando Lago – 20 de Dezembro de 2009
ibrx_acs@hotmail.com
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