11 de nov. de 2011

Clara


                                                                                    

                                                                        Para Clara Eah


Sob a luz da lua fugia
Sem medo de se encontrar
No peito a coragem surgia

Clara como a luz do dia

A lua, seu único guia
Na fuga a lhe abençoar
Enquanto a estrada seguia

Clara como a luz do dia
Clara como o sol fulgia
Como o dia, a noite clara
Luz que ele jamais sonhara

No meio da noite sorria
Palavras na mente a bailar
Da boca acordava a poesia

Clara como a luz do dia

Andando ele se perdia
No meio de tudo o que há
Aspirou o ar, nostalgia

Clara como a luz do dia

Mas medo de si não havia
Consigo iria brigar
Confronto que em paz findaria

Clara como a luz do dia
Clara como nada havia
Iluminação mais rara
Luz que ele jamais sonhara

Vencendo a si se depara
E para, para escutar
A voz de doçura tão rara

Numa melodia clara

Ouvido atento, repara
À dona da voz, um olhar
Um riso encantado escancara

Numa melodia rara
Nos seus olhos paixão clara
Clara como a luz do dia
Clara, sua companhia...

Novembro de 2011

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