1 de jul. de 2012

O sorriso de Nanã



O sorriso de Nanã – que coisa triste!
É alegre quando não estou por perto
Eu não tenho talismã e fico certo
Que a paixão somente do meu lado existe

E Nanã, por sua vez, nem imagina
Que sabê-la tão distante me entristece
Ignora-me talvez, nem lhe apetece
Conhecer que o seu rosto me fascina

Mesmo assim, sob a luz fraca que alumia,
É a Nanã que eu dedico essa poesia.

Fernando Lago – Fevereiro de 2012

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