Se o meu violão não mente você vai estar aqui
Seu olhar tão envolvente a me iluminar
Se o meu violão não mente eu vou escutar
A melodia de tua voz
Falando muito sobre nós
Cantando os contra e os prós
Deste santo almejar
Mas meu violão nem sempre é tão sincero
Só espero que agora esteja sendo
Ele sabe, meu amor, que estou sofrendo
Sua ausência, essa demência, de amar-te tão distante
Mas meu violão sabe muito bem que eu quero
E me esmero sempre sempre prometendo
Que, se você não vem, me empreendo
Em essência nesta crença de buscar-te neste instante
Se o meu violão não mente
Quando aos meus dedos sente
Deslizar tuas finas cordas
A extrair solos loquazes
Sabe lá se são verazes
Sabe lá se me concordas
Ah, meu violão!
É um sujeito muito estranho!
Fernando Lago Santos – Dezembro de 2008
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Pode se jogar, mas não esqueça a sua bóia, viu?