24 de jan. de 2009

Soneto à luz dos teus olhos sob a luz de um luar de Janeiro


Soneto à luz dos teus olhos sob a luz de um luar de Janeiro

A luz da lua cheia que alumia
A noite em que me perco em tua lembrança
Me faz voltar de novo a ser criança
Lembrando dos teus olhos, moça pia.

À luz dos teus olhares que fugia
A luz dos meus olhares não alcança
E choro, pois conheço a semelhança
Que à luz do teu olhar com a luz havia

À luz da lua o poeta queria
Mas não lhe é dada e com a mão vazia
Chora como se fosse uma criança

E com o mesmo choro de esperança
Indigno, o meu olhar não alcança
Teus olhos, musa da minha poesia.

Fernando Lago Santos - 14 de Janeiro de 2009
(na madruga, sob a inspiradora luz da lua cheia)

Um comentário:

Pode se jogar, mas não esqueça a sua bóia, viu?