4 de dez. de 2009

Se beber, não dirija! Vá de ATT!


"Homenagem" à empresa que nos levou de Teixeira de Freitas a Irecê

Pois é...

como muitos dos meus amigos sabem, viajei semana passada, juntamente com um grande grupo de universitários, para Irecê - BA, a fim de apresetar artigo no III Encontro de Marxismo, Educação e Emancipação Humana, na UNEB/ Campus XVI. Tivemos alguns 'pouquíssimos' incômodos no percurso viajado que irei relatar com mais detalhes uma outra hora. Por enquanto, fiquem com um cordel produzido a seis mãos durante a viagem de volta... Tentem imaginá-lo à melodia de "Pra não dizer que não falei das flores"


ATT: AMPLATUR, TRANSPORTES E TURISMO

ou

ATT: Atrasos, Transtornos e Turbulências

Fernando Lago

Jaqueline Mota

Tainara Castro


Caminhando e cantando

E cortando o “estradão”

De Teixeira a Irecê

Foi só pura emoção.

Caminhando e cantando

E cortando o “estradão”

Um motorista barbeiro

Bem na direção.


Vem vamos embora

No “busão” da ATT

Foi mais de 30 horas,

Pra chegar a Irecê.

Vem vamos embora

Nossa vida resolver

Jamais vamos pegar

Outro “busão” da ATT.


Ao sair da UNEB

Foi só diversão.

O povo todo cantando

E rindo de montão.

Na primeira parada

A fazer um “rangão”

O motorista barbeiro

Bateu o “busão”.


A batida nos fez,

A viagem atrasar.

Quatro horas então,

Tivemos que esperar.

Homem que “Arriba Saia”,

Veio declarar:

“Precisando de ajuda,

É só me ligar”.


Na estrada de novo,

Cortando o “estradão”

A euforia de volta,

De volta a emoção.

Uma nova parada,

Mais preocupação:

Saciar um carburador

Tão beberrão.


A parada no posto

Era pra abastecer,

É muita gasolina:

Teixeira X Irecê.

Vem um diagnóstico

De embranquecer:

“Esse carro já era,

Não vai se mover”.


A única solução

Que a gente encontrou:

Foi o “Arriba Saia

Que nos ajudou.

E adentramos o ônibus

Do “forrozão”.

“Mas só vou até Feira,

Pra mais não vou não”.


Lá em Feira outro bus

Veio nos atender,

Da mesma empresa,

A dita ATT.

E este já não era

Como o anterior.

O “ar” tava quebrado,

E apertou o calor.


Sem água no “busu”

Nós faltamos morrer.

Parecia que nunca,

Chegava Irecê.

De 15’horas a viagem,

Pra 30 dobrou,

Irecê para nós,

Um mito se tornou.


Cada canto e chegada

Era pura emoção.

Logo se transformava

Em desilusão.

Quando no horizonte

Apontou Irecê,

A alegria do povo

Voltou a nascer.


Logo a decepção

Tornou a aparecer,

Quando vimos que escola

Ia nos receber.

Não era pouca a gente,

Gente de montão

Um banheiro pra todos,

Mas que confusão!


No encontro os trabalhos,

A gente apresentou,

E na volta pra casa,

ATT nos levou.

Atrasos, Transtornos,

Turbulências, assim,

Foi o que ATT

Significou no fim.


Agradecendo sempre: Jaque Mota, Tainara Castro e toda a galera da bagunça do busão (Estudantes de História, Biologia, Letras e Pedagogia), que apesar de todos os Transtornos e Turbulências, sempre tinham piadas e risadas na ponta da lingua pra espantar o stress!

(Novembro/Dezembro de 2009)

3 comentários:

  1. Adorei o seu blog...
    gostaria muito de que vc me dissesse sua opinião sobre o meu...
    Dá um olhadinha... fosocial.blogspot.com

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  2. Olá, amigo e xará, de nome e de letras. Vc está no Twitter? Se estiver, qual o teu nome lá? Outra pergunta, vc é de Teixeira de Freitas-Ba, né? Conhece um cara daí chamado Alan Brandão? Parece que tem uma agência ou um estúdio, algo assim. Pergunto apenas por curiosidade, mas, de repente a cidade já é grande bastante para as pessoas se conhecerem facilmente. Voltei lá no Euautor, vc tá lá ou saiu? Abrç. f.

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  3. Toddy ficou otimo rsrsrsrsrs rir
    muito, vou encaminhar para nossa querida Coordenadora da PROEX. bjokas.

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Pode se jogar, mas não esqueça a sua bóia, viu?