DA ARTE NÃO TÃO BELA DE CAIR – SEM METÁFORAS E COM ELAS – E LEVANTAR-SE TIRANDO SARRO DE SI MESMO E DO MUNDO, COMO SE A DOR NÃO EXISTISSE. E EXISTE?
Ou
POESIA PARA O GESSO DA KEU
Trêfego destino de tropeços e buracos
Surpresa!
De repente nos engolem sem avisar
Sem perguntar-se em que isso implicará!
E haja gessos para todas as coisas engessáveis!
Grazie a Dio!
Porque sentimentos não se engessam assim tão fácil!
Pietà, Dio!
Porque as fraturas do sentir também não são tão maleáveis.
Mas alquimiaremos, incessantes
Até cessar a própria dor
Planos mirabolantes
Pra engessar-nos do amor.
A Cleide Azevedo (Keu)
Fernando Lago, Janeiro de 2011
Nando, não é novidade que adoro teus escritos...
ResponderExcluirE escrever pra mim (pro meu pobre gesso) é a coisa MARLINDA!
Obrigada por tornar os últimos 5 min desse dia difícil tão poético, tão lindo...Assim como você!
Talvez tudo se arrume mesmo, talvez a possa engessar mais coisas, consertar quebrados... Talvez não.
Mas eu fiquei com vontade de descobrir.
Obrigada (e mil vezes, e de novo...) meu super herói...Salvou(-me) meu dia.
Beijo no olho, querido!